quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

UM FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO!!!!

São os mais sinceros votos, a todas as pessoas de boa fé, deste grande país.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O Troco

Todos sabem ou pelo menos deveriam saber, que a cúpula governamental do nosso país, está tomada por uma corja de pessoas que no passado foram responsáveis por crimes terríveis. Dentre alguns deles podemos citar terrorismo, sequestros e roubos.
Após este período da história brasileira, os terroristas foram anistiados com a Lei da anistia de 1979 e puderam retomar suas vidas sem que nada os desabonassem. Muito pelo contrário, assumiram cargos de relevância em vários setores públicos.
O grande problema de tudo isso, é que agora a grande cúpula terrorista ou ex- terrorista, que reina absoluta neste país, quer dar o troco, ou seja, no passado foram anistiados pelo governo.Agora que são o governo, querem perseguir aqueles que estavam fazendo seu trabalho, zelando pela soberania nacional. Aqueles que combatiam a ideologia estrangeira nefasta, o comunismo.
Os grandes heróis que combateram o crime, hoje estão na mira dos “ex-criminosos”.Como uma forma de revanche, uma espécie de legado maquiavélico, a esquerda dominante pretende perseguir os heróis de outrora.
O argumento utilizado é sempre o mesmo, e de conhecimento geral. Os ex-guerrilheiros afirmam que foram torturados pelos militares, foram vitimas das praticas mais cruéis, alegam que tiveram amigos mortos nos “porões da ditadura”. Mas, o que estes esquecem de dizer, é que eles cometeram uma infinidade de crimes contra a nação brasileira, crimes estes de caráter hediondo.
Não se pode esquecer ainda, que o dito golpe militar, nada mais foi do que uma medida extrema, para controlar uma situação igualmente extrema, que depois se tornou evidente com a sucessão de ataques terroristas em solo pátrio.
Mas o troco criminoso é sempre assim, covarde. A própria história mostra como eles agem de modo asqueroso, digno de ratos, as táticas mais covardes são sempre legado da esquerda.
Hoje os ex-guerrilheiros pretendem mais uma vez de modo covarde,se beneficiar da anistia de modo unilateral, e iniciar a caças as bruxas contra aqueles que lutaram para defender o Brasil, o Programa Nacional de Direitos Humanos que está em sua terceira versão (PNDH-3), pretende criar uma comissão para revogar a Lei da Anistia de 1979, claro que no intuito especifico de prejudicar os militares.
Com Isso o ministro da Defesa, Nelson Jobim pediu de forma expressa ao Presidente Lula sua saída do cargo, juntamente com ele os comandantes das três forças armadas brasileiras em um ato de solidariedade conjunta, também pediram saída das funções.
Em conclusão, a esquerda brasileira está ligada a esquerda internacional e suas práticas são iguais em todo mundo, portanto, conhecer a história e imprescindível para que possamos saber quais passos serão dados por nossos governantes.
Agora cabe a nós, seguir a corrente de modo cômodo, dentro desta cultura de massas amorfa, ou sofrer, lutando pela defesa dos valores milenares da civilização ocidental. A escolha é sua.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/12/30/projeto+muda+lei+de+anistia+e+jobim+ensaia+demissao+9259080.html

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O homem de cabeça de papelão

João do Rio


No País que chamavam de Sol, apesar de chover, às vezes, semanas inteiras, vivia um homem de nome Antenor. Não era príncipe. Nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social.

O País do Sol, como em geral todos os países lendários, era o mais comum, o menos surpreendente em idéias e práticas. Os habitantes afluíam todos para a capital, composta de praças, ruas, jardins e avenidas, e tomavam todos os lugares e todas as possibilidades da vida dos que, por desventura, eram da capital. De modo que estes eram mendigos e parasitas, únicos meios de vida sem concorrência, isso mesmo com muitas restrições quanto ao parasitismo. Os prédios da capital, no centro elevavam aos ares alguns andares e a fortuna dos proprietários, nos subúrbios não passavam de um andar sem que por isso não enriquecessem os proprietários também. Havia milhares de automóveis à disparada pelas artérias matando gente para matar o tempo, cabarets fatigados, jornais, tramways, partidos nacionalistas, ausência de conservadores, a Bolsa, o Governo, a Moda, e um aborrecimento integral. Enfim tudo quanto a cidade de fantasia pode almejar para ser igual a uma grande cidade com pretensões da América. E o povo que a habitava julgava-se, além de inteligente, possuidor de imenso bom senso. Bom senso! Se não fosse a capital do País do Sol, a cidade seria a capital do Bom Senso!

Precisamente por isso, Antenor, apesar de não ter importância alguma, era exceção mal vista. Esse rapaz, filho de boa família (tão boa que até tinha sentimentos), agira sempre em desacordo com a norma dos seus concidadãos.

Desde menino, a sua respeitável progenitora descobriu-lhe um defeito horrível: Antenor só dizia a verdade. Não a sua verdade, a verdade útil, mas a verdade verdadeira. Alarmada, a digna senhora pensou em tomar providências. Foi-lhe impossível. Antenor era diverso no modo de comer, na maneira de vestir, no jeito de andar, na expressão com que se dirigia aos outros. Enquanto usara calções, os amigos da família consideravam-no um enfant terrible, porque no País do Sol todos falavam francês com convicção, mesmo falando mal. Rapaz, entretanto, Antenor tornou-se alarmante. Entre outras coisas, Antenor pensava livremente por conta própria. Assim, a família via chegar Antenor como a própria revolução; os mestres indignavam-se porque ele aprendia ao contrario do que ensinavam; os amigos odiavam-no; os transeuntes, vendo-o passar, sorriam.

Uma só coisa descobriu a mãe de Antenor para não ser forçada a mandá-lo embora: Antenor nada do que fazia, fazia por mal. Ao contrário. Era escandalosamente, incompreensivelmente bom. Aliás, só para ela, para os olhos maternos. Porque quando Antenor resolveu arranjar trabalho para os mendigos e corria a bengala os parasitas na rua, ficou provado que Antenor era apenas doido furioso. Não só para as vítimas da sua bondade como para a esclarecida inteligência dos delegados de polícia a quem teve de explicar a sua caridade.

Com o fim de convencer Antenor de que devia seguir os tramitas legais de um jovem solar, isto é: ser bacharel e depois empregado público nacionalista, deixando à atividade da canalha estrangeira o resto, os interesses congregados da família em nome dos princípios organizaram vários meetings como aqueles que se fazem na inexistente democracia americana para provar que a chave abre portas e a faca serve para cortar o que é nosso para nós e o que é dos outros também para nós. Antenor, diante da evidência, negou-se.

— Ouça! bradava o tio. Bacharel é o princípio de tudo. Não estude. Pouco importa! Mas seja bacharel! Bacharel você tem tudo nas mãos. Ao lado de um político-chefe, sabendo lisonjear, é a ascensão: deputado, ministro.

— Mas não quero ser nada disso.

— Então quer ser vagabundo?

— Quero trabalhar.

— Vem dar na mesma coisa. Vagabundo é um sujeito a quem faltam três coisas: dinheiro, prestígio e posição. Desde que você não as tem, mesmo trabalhando — é vagabundo.

— Eu não acho.

— É pior. É um tipo sem bom senso. É bolchevique. Depois, trabalhar para os outros é uma ilusão. Você está inteiramente doido.

Antenor foi trabalhar, entretanto. E teve uma grande dificuldade para trabalhar. Pode-se dizer que a originalidade da sua vida era trabalhar para trabalhar. Acedendo ao pedido da respeitável senhora que era mãe de Antenor, Antenor passeou a sua má cabeça por várias casas de comércio, várias empresas industriais. Ao cabo de um ano, dois meses, estava na rua. Por que mandavam embora Antenor? Ele não tinha exigências, era honesto como a água, trabalhador, sincero, verdadeiro, cheio de idéias. Até alegre — qualidade raríssima no país onde o sol, a cerveja e a inveja faziam batalhões de biliosos tristes. Mas companheiros e patrões prevenidos, se a princípio declinavam hostilidades, dentro em pouco não o aturavam. Quando um companheiro não atura o outro, intriga-o. Quando um patrão não atura o empregado, despede-o. É a norma do País do Sol. Com Antenor depois de despedido, companheiros e patrões ainda por cima tomavam-lhe birra. Por que? É tão difícil saber a verdadeira razão por que um homem não suporta outro homem!

Um dos seus ex-companheiros explicou certa vez:

— É doido. Tem a mania de fazer mais que os outros. Estraga a norma do serviço e acaba não sendo tolerado. Mau companheiro. E depois com ares...

O patrão do último estabelecimento de que saíra o rapaz respondeu à mãe de Antenor:

— A perigosa mania de seu filho é por em prática idéias que julga próprias.

— Prejudicou-lhe, Sr. Praxedes?

Não. Mas podia prejudicar. Sempre altera o bom senso. Depois, mesmo que seu filho fosse águia, quem manda na minha casa sou eu.

No País do Sol o comércio ë uma maçonaria. Antenor, com fama de perigoso, insuportável, desobediente, não pôde em breve obter emprego algum. Os patrões que mais tinham lucrado com as suas idéias eram os que mais falavam. Os companheiros que mais o haviam aproveitado tinham-lhe raiva. E se Antenor sentia a triste experiência do erro econômico no trabalho sem a norma, a praxe, no convívio social compreendia o desastre da verdade. Não o toleravam. Era-lhe impossível ter amigos, por muito tempo, porque esses só o eram enquanto. não o tinham explorado.

Antenor ria. Antenor tinha saúde. Todas aquelas desditas eram para ele brincadeira. Estava convencido de estar com a razão, de vencer. Mas, a razão sua, sem interesse chocava-se à razão dos outros ou com interesses ou presa à sugestão dos alheios. Ele via os erros, as hipocrisias, as vaidades, e dizia o que via. Ele ia fazer o bem, mas mostrava o que ia fazer. Como tolerar tal miserável? Antenor tentou tudo, juvenilmente, na cidade. A digníssima sua progenitora desculpava-o ainda.

— É doido, mas bom.

Os parentes, porém, não o cumprimentavam mais. Antenor exercera o comércio, a indústria, o professorado, o proletariado. Ensinara geografia num colégio, de onde foi expulso pelo diretor; estivera numa fábrica de tecidos, forçado a retirar-se pelos operários e pelos patrões; oscilara entre revisor de jornal e condutor de bonde. Em todas as profissões vira os círculos estreitos das classes, a defesa hostil dos outros homens, o ódio com que o repeliam, porque ele pensava, sentia, dizia outra coisa diversa.

— Mas, Deus, eu sou honesto, bom, inteligente, incapaz de fazer mal...

— É da tua má cabeça, meu filho.

— Qual?

— A tua cabeça não regula.

— Quem sabe?

Antenor começava a pensar na sua má cabeça, quando o seu coração apaixonou-se. Era uma rapariga chamada Maria Antônia, filha da nova lavadeira de sua mãe. Antenor achava perfeitamente justo casar com a Maria Antônia. Todos viram nisso mais uma prova do desarranjo cerebral de Antenor. Apenas, com pasmo geral, a resposta de Maria Antônia foi condicional.

— Só caso se o senhor tomar juízo.

— Mas que chama você juízo?

— Ser como os mais.

— Então você gosta de mim?

— E por isso é que só caso depois.

Como tomar juízo? Como regular a cabeça? O amor leva aos maiores desatinos. Antenor pensava em arranjar a má cabeça, estava convencido.

Nessas disposições, Antenor caminhava por uma rua no centro da cidade, quando os seus olhos descobriram a tabuleta de uma "relojoaria e outros maquinismos delicados de precisão". Achou graça e entrou. Um cavalheiro grave veio servi-lo.

— Traz algum relógio?

— Trago a minha cabeça.

— Ah! Desarranjada?

— Dizem-no, pelo menos.

— Em todo o caso, há tempo?

— Desde que nasci.

— Talvez imprevisão na montagem das peças. Não lhe posso dizer nada sem observação de trinta dias e a desmontagem geral. As cabeças como os relógios para regular bem...

Antenor atalhou:

— E o senhor fica com a minha cabeça?

— Se a deixar.

— Pois aqui a tem. Conserte-a. O diabo é que eu não posso andar sem cabeça...

— Claro. Mas, enquanto a arranjo, empresto-lhe uma de papelão.

— Regula?

— É de papelão! explicou o honesto negociante. Antenor recebeu o número de sua cabeça, enfiou a de papelão, e saiu para a rua.

Dois meses depois, Antenor tinha uma porção de amigos, jogava o pôquer com o Ministro da Agricultura, ganhava uma pequena fortuna vendendo feijão bichado para os exércitos aliados. A respeitável mãe de Antenor via-o mentir, fazer mal, trapacear e ostentar tudo o que não era. Os parentes, porem, estimavam-no, e os companheiros tinham garbo em recordar o tempo em que Antenor era maluco.

Antenor não pensava. Antenor agia como os outros. Queria ganhar. Explorava, adulava, falsificava. Maria Antônia tremia de contentamento vendo Antenor com juízo. Mas Antenor, logicamente, desprezou-a propondo um concubinato que o não desmoralizasse a ele. Outras Marias ricas, de posição, eram de opinião da primeira Maria. Ele só tinha de escolher. No centro operário, a sua fama crescia, querido dos patrões burgueses e dos operários irmãos dos spartakistas da Alemanha. Foi eleito deputado por todos, e, especialmente, pelo presidente da República — a quem atacou logo, pois para a futura eleição o presidente seria outro. A sua ascensão só podia ser comparada à dos balões. Antenor esquecia o passado, amava a sua terra. Era o modelo da felicidade. Regulava admiravelmente.

Passaram-se assim anos. Todos os chefes políticos do País do Sol estavam na dificuldade de concordar no nome do novo senador, que fosse o expoente da norma, do bom senso. O nome de Antenor era cotado. Então Antenor passeava de automóvel pelas ruas centrais, para tomar pulso à opinião, quando os seus olhos deram na tabuleta do relojoeiro e lhe veio a memória.

— Bolas! E eu que esqueci! A minha cabeça está ali há tempo... Que acharia o relojoeiro? É capaz de tê-la vendido para o interior. Não posso ficar toda vida com uma cabeça de papelão!

Saltou. Entrou na casa do negociante. Era o mesmo que o servira.

— Há tempos deixei aqui uma cabeça.

— Não precisa dizer mais. Espero-o ansioso e admirado da sua ausência, desde que ia desmontar a sua cabeça.

— Ah! fez Antenor.

— Tem-se dado bem com a de papelão? — Assim...

— As cabeças de papelão não são más de todo. Fabricações por séries. Vendem-se muito.

— Mas a minha cabeça?

— Vou buscá-la.

Foi ao interior e trouxe um embrulho com respeitoso cuidado.

— Consertou-a?

— Não.

— Então, desarranjo grande?

O homem recuou.

— Senhor, na minha longa vida profissional jamais encontrei um aparelho igual, como perfeição, como acabamento, como precisão. Nenhuma cabeça regulará no mundo melhor do que a sua. É a placa sensível do tempo, das idéias, é o equilíbrio de todas as vibrações. O senhor não tem uma cabeça qualquer. Tem uma cabeça de exposição, uma cabeça de gênio, hors-concours.

Antenor ia entregar a cabeça de papelão. Mas conteve-se.

— Faça o obséquio de embrulhá-la.

— Não a coloca?

— Não.

— V.EX. faz bem. Quem possui uma cabeça assim não a usa todos os dias. Fatalmente dá na vista.

Mas Antenor era prudente, respeitador da harmonia social.

— Diga-me cá. Mesmo parada em casa, sem corda, numa redoma, talvez prejudique.

— Qual! V.EX. terá a primeira cabeça.

Antenor ficou seco.

— Pode ser que V., profissionalmente, tenha razão. Mas, para mim, a verdade é a dos outros, que sempre a julgaram desarranjada e não regulando bem. Cabeças e relógios querem-se conforme o clima e a moral de cada terra. Fique V. com ela. Eu continuo com a de papelão.

E, em vez de viver no País do Sol um rapaz chamado Antenor, que não conseguia ser nada tendo a cabeça mais admirável — um dos elementos mais ilustres do País do Sol foi Antenor, que conseguiu tudo com uma cabeça de papelão.


João do Rio foi o pseudônimo mais constante de João Paulo Emílio Coelho Barreto, escritor e jornalista carioca, que também usou como disfarce os nomes de Godofredo de Alencar, José Antônio José, Joe, Claude, etc., nada ou quase nada escrevendo e publicando sob o seu próprio nome. Foi redator de jornais importantes, como "O País" e "Gazeta de Notícias", fundando depois um diário que dirigiu até o dia de sua morte, "A Pátria". Contista romancista, autor teatral (condição em que exerceu a presidência da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, tradutor de Oscar Wilde, foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito na vaga de Guimarães Passos. Entre outros livros deixou "Dentro da Noite", "A Mulher e os Espelhos", "Crônicas e Frases de Godofredo de Alencar", "A Alma Encantadora das Ruas", "Vida Vertiginosa", "Os Dias Passam", "As religiões no Rio" e "Rosário da Ilusão", que contém como primeiro conto a admirável sátira "O homem da cabeça de papelão". Nascido no Rio de Janeiro a 05 de agosto de 1881, faleceu repentinamente na mesma cidade a 23 de junho de 1921.


O texto acima foi extraído do livro "Antologia de Humorismo e Sátira", organizada por R. Magalhães Júnior, Editora Civilização Brasileira — Rio de Janeiro, 1957, pág. 196.

Fonte:http://www.releituras.com/joaodorio_homem.asp

Chega de mentiras.


O povo pode até se perder no meio do caminho, mas ainda sim, logo recupera o norte e percebe a verdade. Como diz aquele antigo ditado popular “a mentira tem perna curta”.
Em recente pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope),e encomenda pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostra que os brasileiros repudiam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
De acordo com a pesquisa 92% dos 2 mil entrevistados pelo instituto disseram, que repudiam as invasões promovidas pelo grupo, já 85% afirmaram que o direito a propriedade deve ser assegurado,77% declararam que o dono da terra é quem deve decidir se quer produzir ou não e 54% atribuem a violência no campo as manobras do MST.
Como se pode ver, o MST possui uma imagem bastante denegrida junto à opinião pública, tão denegrida que chega até a superar em rejeição os políticos do nosso Brasil.

Fontes: http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/417480/?noticia=IBOPECNA+92+CONDENAM+OCUPACOES+DO+MST
http://polibiobraga.blogspot.com/2009/12/pesquisa-mostra-que-brasileiros-culpam.html
Foto:http://www.dcomercio.com.br/especiais/outros/digesto/digesto_02/images/lula_mst.jpg

Leitura obrigatória


Há 100 mil anos, poucas dezenas de seres humanos saíram da África. Seus descendentes, adaptando-se aos diferentes climas, desenvolveram inúmeras tonalidades de cor da pele.
Um dia, alguns voltaram. Primeiro, como comerciantes, adquiriram cativos escravizados pelos próprios conterrâneos. Depois, como conquistadores, impuseram o poder de suas nações sobre a África, alegando que os primos que ficaram faziam parte de uma raça distinta.
A curiosa ideia pegou. Sobreviveu à proclamação dos direitos humanos e à razão científica, difundindo-se no mundo da política. Pessoas de prestígio de todas as cores (até negros!) fingiram acreditar nela - e começaram a passar-se por líderes raciais. Hoje, a pretexto de fazer o bem, traçam-se fronteiras sociais intransponíveis, delineadas com as tintas de uma memória fabricada.
Este livro conta a história de um engano de 200 anos: o tempo da invenção, desinvenção e reinvenção do mito da raça. O nosso tempo.

Sobre o autor:

Demétrio Magnoli é sociólogo, doutor em Geografia Humana pelo Departamento de Geografia da FFLCH-USP e integrante do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint) da USP. Foi colunista semanal da Folha de S. Paulo entre 2004 e 2006. Desde 2006, é colunista de O Estado de S. Paulo e O Globo. Desde 1993, é diretor editorial do boletim Mundo - Geografia e Política Internacional. Organizou as obras História das Guerras e História da Paz, ambas publicadas pela Editora Contexto.

Matem todos os cachorros!!!!!

A onda ecológica que está assolando nosso mundo neste inicio século, tem a cada dia tomado proporções mais drásticas. Culpas têm sido distribuídas como doces em dia de Cosme e Damião.Todos são responsáveis pelo aumento da temperatura do nosso planeta.E como dizem os mais catastróficos cientistas, em virtude deste aquecimento iremos todos morrer.Sim, este aquecimento que faz com que aumente a libido masculina, nos dias de intenso calor, irá nos matar.
O derretimento das geleiras, irá aumentar os níveis do mar e as cidades litorâneas não mais existiram, pois, serão consumidas por este, ciclones irão devastar a face da terra, fora o aumento absurdo dos níveis de câncer de pele que irá destruir boa parte dos homens.
E agora, o que fazer?Os ecochatos de plantão já sabem, isso está na ponta de suas línguas compridas e cheias de resíduos de alimentos orgânicos.
Vamos andar de bicicleta, pois, ela não emite os famigerados gases que causam o efeito estufa, não congestionam e ainda trazem benefícios para o sistema cardiovascular, é um exercício excelente.Claro, só não deve ser bom para aqueles que serão obrigados a conviver com o cheiro de rato morto, proveniente das axilas do atleta.
Também devemos fazer reciclagem do lixo, separar as latinhas de alumínio, os plásticos das garrafas pets, o papel e tudo aquilo que poder ser reciclado, pois, desta forma, você estará defendendo a saúde do planeta terra e será bem visto pela comunidade onde vive.
Deve-se trocar a alimentação normal, pela alimentação orgânica.Produtos sem o uso de agrotóxico, que além de poluírem menos, trazem muito mais benefícios a quem os ingere.O que estes ambientalistas não dizem, é que tal forma de cultivo é insuficiente para alimentar todas as pessoas do planeta, ou seja, conseguiram achar a solução perfeita, como mais da metade da população irá morrer de fome, já que não terá alimentos suficientes, automaticamente o nível de poluição irá diminuir drasticamente.Isso sem falar, que o produto orgânico custa até o triplo do alimento poluidor.Será que o excelente salário mínimo também será aumentando no triplo, para que todos possam comprar os orgânicos?
E agora a melhor de todas.Um recente estudo, a pouco divulgado na mídia mostra que um cachorro polui mais que um carro.Parece brincadeira mais não é.No passado tinha se culpado o gado pela poluição, pois alegava-se que seus flatos, destruíam a camada de ozônio.(apesar de que se for por isso, conheço pessoas que causam mais estragos que um rebanho inteiro alimentado com repolho).
Segundo está pesquisa desenvolvida na nova Zelândia, por dois arquitetos da universidade de Victoria, os cachorros poluem mais que um veículo, por que em resumo, desprezado todos os aspectos técnicos da pesquisa, os cientistas chegaram à conclusão que na produção da maldita ração canina, emite-se o dobro de CO2 que em um veículo.
Enfim, chegamos ha uma condição bem parecida com a humana.Vamos matar parte da população canina de fome e assim salvaremos nosso planeta.
E você que pensou dane-se eu não tenho cachorro e sim gato, há um dado pra você também.Aliás, tenho dados para os que têm passarinhos e até peixinhos.Veja a seguir:
- Um gatinho polui um pouco menos do que um carro de passeio de tamanho médio.
- Quatro canarinhos poluem tanto quanto uma TV de plasma.
- E um peixinho de aquário, comendo ração, polui a mesma coisa que dois telefones celulares.
Em resumo, basta aniquilarmos tudo o que faz parte de nossa vida, inclusive ela própria e nosso planeta continuará existindo. Mas como sou uma pessoa que não está nem aí para a p*** do planeta, vou continuar a criar meus cachorros que comem horrores, minha gata e minha imensa população de pássaros, que insistem em aumentarem em níveis chineses.E que nenhum ecochato de plantão me encha o saco, pois, ao contrário deles, como muita proteína animal, que me deixa nervoso e com meus músculos hipertrofiados.